- perdoada;
você sabe como nós, meninas católicas, podemos ser.
nós tentamos recuperar o tempo perdido por muito tempo porém um pouco tarde demais.
eu nunca me esqueci o quanto era confuso não existia diversão sem sentimento de culpa.
os pecadores, os santos, os padres sem amor, "te vejo domingo que vem!".
eu cantava "aleluia" no coral.
eu confessei meus pecados mais sombrios para um homem invejoso.
meu "irmãos" nunca se sentiram "cegos" por aquilo que faziam, mas eu não tive razão para fazer o mesmo.
em nome do pai, dos céticos e do filho. e eu tive mais uma pergunta idiota.
o que eu aprendi eu rejeitei, mas se eu acreditar nisso novamente vou sofrer as consequências desta inquisição? e se eu pular nesta fonte, eu serei perdoada?
todos nós tivemos nossas razões para estar lá, todos nós tínhamos uma ou duas coisas para aprender.
todos nós precisávamos de algo para nos apegar e foi isso que fizemos.
todos nós fomos iludidos, todos nós tivemos decisões tomadas para nós.
todos nós tínhamos que acreditar em algo, portanto nós acreditamos.
(alanis - forgiven)
e com essa história de casamento, veio também a famosa paradinha de "casar na igreja".
já perdi as contas de quantas pessoas ficaram chocadas ao descobrir que não fiz a crisma.
e por que eu deveria ter feito? ah claro, pelos presentes que te dão. ou simplesmente porque é uma tradição você pode ser a pessoa mais filha da puta do mundo, mas sendo batizada e crismada vai para o céu. certo?
prefiro rezar e ter fé num deus que está dentro de mim, e não em um deus punidor e controlador que vive dentro de uma instituição que dita como você deve se vestir, se comportar e com quem se relacionar, sendo que fora desta instituição você se comporta de modo extremamente oposto e depois se sente na obrigação de orar e rezar muito para aplacar seu sentimento de culpa por ser simplesmente um ser humano.
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