- o que aprendemos com karol conka no bbb21?


Ciúmes, medo do abandono e medo da rejeição: esses foram os principais GATILHOS de VULNERABILIDADE que Karol reconheceu, para ter sido hostil, manipuladora e abusiva com alguns participantes do #bbb21

Sabe o que a arrogância, o narcisismo e a prepotência escondem? Uma ENORME insegurança interna, além das crenças de desamor e desvalor! Sim, pessoas q aparentam extrema segurança e confiança em si mesmas, podem estar apenas tentando proteger um “eu” bastante frágil...

Não sabemos mt sobre o passado da Karol; mas na casa ela falou sobre ter tido uma infância difícil, ter sofrido muita rejeição, não ter tido mt amparo afetivo de seus pais/ cuidadores; falou sobre ter sido “ensinada a ser forte” com dureza.

Os comportamentos que tanto reprovamos (por serem terríveis, de fato!), podem ter sido a melhor (e menos assertiva) estratégia de defesa de alguém, aprendidas e selecionadas na sua história de vida...

E olhando dessa perspectiva, tentei me conectar com a Karol de maneira empática, pois acredito que aqui fora é disso que ela vai precisar! De ajuda para aprender a fazer diferente do que a vida fez com ela.

Amada ou odiada, é inegável que sua participação deixou pra nós algumas lições:

- Precisamos zelar pela saúde mental das nossas crianças, pois é nessa fase que será moldada a estrutura emocional/comportamental que vai sustentar sua vida inteira!

- Relacionamentos abusivos não se resumem à agressão física! Essas relações estão em todos os lugares e precisamos saber reconhecer os sinais!

- Precisamos falar sobre o estigma da saúde mental e psicofobia – nas escolas, nas igrejas, na mesa de jantar, nos programas de TV!

Karol foi eliminada com recorde de rejeição, encontrando-se assim com seu maior fantasma. Sem dúvida ela já está pagando um alto preço por td que fez aos colegas de confinamento.

Se a gente acredita mesmo na mudança das pessoas, como dizemos por aí, agora precisamos torcer pra que ela encontre na terapia um lugar seguro para desenvolver estratégias melhores pra lidar com a vida como ela é.
(...)

Texto de @psi.helenalorencini 

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