- eu não lanço mais as vossas bombas santas;


eu não sei quem tem razão ou não, se é uma questão de etnia, de economia ou só loucura. difícil de saber.
o que eu sei é que não é utopia e que ninguém tem razão e é assim,
e ha poucos meses para um momento decisivo para vocês, tão moderno.

era uma vez a minha vida, era uma vez a minha casa.
era uma vez e quero que seja ainda.

e quero o nome de quem se empenha a fazer as contas com a própria vergonha.
durmam também, que vocês ainda tem sonhos.

o meu nome é nunca mais.

eis-me aqui. eu seguia as ordens que recebia. havia um tempo que eu acreditava que me alistando na aviação eu teria viajado o mundo e feito bem à minha gente, feito alguma coisa de importante. no fundo, pra mim, eu gostava de voar...

era um vez um avião, um militar americano, era uma vez uma brincadeira de um menino.
e eu quero os nomes de quem mentiu, de quem falou de uma guerra justa.

eu não lanço mais as vossas bombas santas.
o meu nome é nunca mais...

eu digo que sim, digo que se pode. saber conviver é difícil, eu sei.
mas por isso o compromisso, que é a estrada do meu crescimento.
e eu digo sim ao diálogo porque a paz é a única vitória, o único gesto, em todos os sentidos que dá um peso ao nosso viver.


(il mio nome è mai più - ligabue jovanotti pelù)



 

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