quando eu começo a ler um livro, uma coisa que me diz muito de como sera a leitura é aquela simples e humilde epígrafe. "a felicidade é continuar desejando aquilo que possuímos" - santo agostinho e isso foi o suficiente para me ganhar. existir é um fato, viver é uma arte. não escolhemos viver, mas devemos aprender a viver como aprendemos a tocar piano, cozinhar, esculpir na madeira ou na pedra. é o papel da educação. mas ela se preocupa cada vez menos em transmitir um saber-ser, em proveito de um saber-fazer. preocupa-se mais em nos ajudar a enfrentar os desafios externos da existência do que os internos: como estar em paz consigo mesmo e com os outros? como reagir ao sofrimento? como conhecer a nós mesmos e resolver nossas próprias contradições? como conquistar uma autentica liberdade interna? como amar? finalmente, como alcançar uma felicidade verdadeira e duradoura,que tenha mais a ver com a qualidade da relação consigo mesmo e com os outros do que c...